Ó Poetisas presas na marcha
Nessa parada desalinhada
São linhas presas na borracha
À guerra farda encarregada
Revoltas armas em riste
Em batalhas moribundas,
Exactos tiros no rosto triste
Em frágeis covas colectivas
As poetisas livres na marcha
Heroínas! E um busto que jaz.
Recebem louvores na flecha
Alvo! Fumo do cachimbo da paz!
Despojadas das casacas sujas
De suor, lágrimas e sangue,
Revivem nas asas das corujas
Hora nocturna livre da morgue.
Ó Poetisas lusas em cadência
Lutem na guerra das palavras
Eternizem o feminismo fluência
Em poemas medalhas e honras!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário