Dá-me a tua amizade, um pouco mais
A inocência dos desejos ainda puros,
Uma foto do teu sorriso que é demais.
Dá-me a tua mão, saltemos os muros!
A escada é alta, a vontade também,
A vergonha que tenho, não é solteira,
Encrostada à intenção, só ela nos detém,
E a timidez é água que apaga a fogueira.
Sobe vontade e corre nesses degraus
Vence a corrida salta o muro de vez
E, deixa para trás o que nos acanha.
Sermos amigos apenas, é um ónus
E, só não vencemos por estupidez,
Esta forma de querer tão estranha.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
sexta-feira, 25 de julho de 2008
quinta-feira, 24 de julho de 2008
As pérolas são brancas,
Os teus olhos são negros
Ambos pedras preciosas,
Se os embrulhos abertos.
*
De branco as pérolas
De negro os teus olhos
Raras pedras preciosas
E tão belos adornos.
*
Sem te ver fico doente
Num estado quase febril
Mas fico bem mais quente
Só de te ver de perfil.
*
Ando doente Sr. Doutor,
O termómetro use em mim.
Aquele que mede o amor,
Que isto não é nada de ruim.
*
Amor roubado ao coração
E doce tirado à criança,
É coisa que não tem perdão,
E que dói até à lembrança.
*
Se o homem tem de sofrer
De amor, para sobre ele,
Sentido e emotivo escrever,
É cruel a sensação que o impele.
Os teus olhos são negros
Ambos pedras preciosas,
Se os embrulhos abertos.
*
De branco as pérolas
De negro os teus olhos
Raras pedras preciosas
E tão belos adornos.
*
Sem te ver fico doente
Num estado quase febril
Mas fico bem mais quente
Só de te ver de perfil.
*
Ando doente Sr. Doutor,
O termómetro use em mim.
Aquele que mede o amor,
Que isto não é nada de ruim.
*
Amor roubado ao coração
E doce tirado à criança,
É coisa que não tem perdão,
E que dói até à lembrança.
*
Se o homem tem de sofrer
De amor, para sobre ele,
Sentido e emotivo escrever,
É cruel a sensação que o impele.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Ser diferente, ser o que sou
Sou o que sou, nada mais do que sou
Um espírito vago, uma alma carente,
Uma sombra inoportuna, que gritou
Que também é valido ser diferente.
De mil em mil, ou será até bem mais
Um estado que massa a quem não vê
Que eu jamais serei como os demais,
Sou um número que ninguém prevê.
Um espírito vago, uma alma carente,
Uma sombra inoportuna, que gritou
Que também é valido ser diferente.
De mil em mil, ou será até bem mais
Um estado que massa a quem não vê
Que eu jamais serei como os demais,
Sou um número que ninguém prevê.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Eu que durmo contigo consciência
Serás minha cúmplice eternamente,
Que serei sempre fruto da decência
Da árvore da honra permanente.
O fruto que guarda as sementes
Intactas daquilo que sou, e que sou,
Sem reserva, para todos os viventes.
Puro e sincero desde que brotou.
Tudo cresce, muda, mas e se secar
O fruto da árvore do meu ser,
Um pouco que seja pela tua mão
As raízes irás lentamente matar,
As folhas verdes irão morrer,
E tu serás apenas uma ilusão.
Serás minha cúmplice eternamente,
Que serei sempre fruto da decência
Da árvore da honra permanente.
O fruto que guarda as sementes
Intactas daquilo que sou, e que sou,
Sem reserva, para todos os viventes.
Puro e sincero desde que brotou.
Tudo cresce, muda, mas e se secar
O fruto da árvore do meu ser,
Um pouco que seja pela tua mão
As raízes irás lentamente matar,
As folhas verdes irão morrer,
E tu serás apenas uma ilusão.
Preciso duma vibração que sustente
O frenesim que apoderou-se em mim
Uma chama que queime e aumente,
E lembre, que não sou um manequim
Que solte o cabo das nossas cordas
Neste teatro da vida, que se ergam,
O pano, as forças, os nós, as amarras,
Que os nossos membros se mexam...
No inicio, um só gesto, depois tudo,
Começo eu, pelo estender da mão,
Um movimento simples e tão curto
Um renascer, um sopro de veludo
Que derruba o silencio ao chão,
Um empolgar que mata este surto.
O frenesim que apoderou-se em mim
Uma chama que queime e aumente,
E lembre, que não sou um manequim
Que solte o cabo das nossas cordas
Neste teatro da vida, que se ergam,
O pano, as forças, os nós, as amarras,
Que os nossos membros se mexam...
No inicio, um só gesto, depois tudo,
Começo eu, pelo estender da mão,
Um movimento simples e tão curto
Um renascer, um sopro de veludo
Que derruba o silencio ao chão,
Um empolgar que mata este surto.
domingo, 20 de julho de 2008
sábado, 19 de julho de 2008
Não te lembras do que gostas?
Eu recordo-te do que é...
É beber até caíres de costas,
Ou, confessares-te no bidé.
*
Dai-me divinas forças, Senhor
Que com as minhas não vou lá
Ou, um milagre para este tremor
Que possa ser a salvação, quiçá!
*
Uma, duas, três, até às vinte
Aguenta essa dor de barriga
E, vamos fazer a serie seguinte,
Até teres cintura da formiga.
*
Encontrei as tuas maleitas
De mão dada com a ronha
São nada quando te deitas
E amigas ao largar a fronha
*
Se ontem em vez de cerveja
Houvesse água benta,
Assim como há na Igreja...
A ressaca não seria tão violenta.
Eu recordo-te do que é...
É beber até caíres de costas,
Ou, confessares-te no bidé.
*
Dai-me divinas forças, Senhor
Que com as minhas não vou lá
Ou, um milagre para este tremor
Que possa ser a salvação, quiçá!
*
Uma, duas, três, até às vinte
Aguenta essa dor de barriga
E, vamos fazer a serie seguinte,
Até teres cintura da formiga.
*
Encontrei as tuas maleitas
De mão dada com a ronha
São nada quando te deitas
E amigas ao largar a fronha
*
Se ontem em vez de cerveja
Houvesse água benta,
Assim como há na Igreja...
A ressaca não seria tão violenta.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Não toco viola ou algum instrumento
Escrevo versos, e toco o sentimento
É a música escrita e tocada na alma,
A única melodia que ao corpo acalma
É a harmonia, a música que é só tua
Escuta o desejo da canção tão crua
É ao meu jeito, o que tenho, e que,
Ao nosso ritmo vai pedindo o toque
Devagar, lentas as notas do sentido
E as inconstantes letras dos versos
Que engraxam o teu curto pedido
Fugindo aos poemas dos cadernos
Canta-os levemente, são só teus
Compõe do poema a nossa música
Toca-os sentidos, que já foram meus
Agora com som que a alma suplica.
Escrevo versos, e toco o sentimento
É a música escrita e tocada na alma,
A única melodia que ao corpo acalma
É a harmonia, a música que é só tua
Escuta o desejo da canção tão crua
É ao meu jeito, o que tenho, e que,
Ao nosso ritmo vai pedindo o toque
Devagar, lentas as notas do sentido
E as inconstantes letras dos versos
Que engraxam o teu curto pedido
Fugindo aos poemas dos cadernos
Canta-os levemente, são só teus
Compõe do poema a nossa música
Toca-os sentidos, que já foram meus
Agora com som que a alma suplica.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Ò alma minha alucinada,
Dona de tamanhas loucuras
Só podes estar apaixonada
Para segredares tais tonturas
Parte sem mim, vá corre!
Apanha louca esse devaneio
Se é isso que te socorre...
Corre, atrás dele sem receio.
Vai persistente não desistas
Que os devaneios são só teus;
Comprimidos que necessitas.
Crê tu nesse mundo de ateus,
Que já eu não vou em cantigas.
- E escusas de ir pedir a Deus!
Dona de tamanhas loucuras
Só podes estar apaixonada
Para segredares tais tonturas
Parte sem mim, vá corre!
Apanha louca esse devaneio
Se é isso que te socorre...
Corre, atrás dele sem receio.
Vai persistente não desistas
Que os devaneios são só teus;
Comprimidos que necessitas.
Crê tu nesse mundo de ateus,
Que já eu não vou em cantigas.
- E escusas de ir pedir a Deus!
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Quero além viver!
Mil anos, eternamente,
Ver um mundo de gente,
Quero todos conhecer.
Quero morrer!
Agora, que já é tarde,
Não quero vir a sofrer
Uma velhice covarde.
Não sei o que quero!
Tenho medo do mundo,
De não ser o que espero,
Quem sabe moribundo.
Quero nada!
É o mais fácil de ter
Ou a dose adequada
Para descansado viver.
Mil anos, eternamente,
Ver um mundo de gente,
Quero todos conhecer.
Quero morrer!
Agora, que já é tarde,
Não quero vir a sofrer
Uma velhice covarde.
Não sei o que quero!
Tenho medo do mundo,
De não ser o que espero,
Quem sabe moribundo.
Quero nada!
É o mais fácil de ter
Ou a dose adequada
Para descansado viver.
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