Preciso duma vibração que sustente
O frenesim que apoderou-se em mim
Uma chama que queime e aumente,
E lembre, que não sou um manequim
Que solte o cabo das nossas cordas
Neste teatro da vida, que se ergam,
O pano, as forças, os nós, as amarras,
Que os nossos membros se mexam...
No inicio, um só gesto, depois tudo,
Começo eu, pelo estender da mão,
Um movimento simples e tão curto
Um renascer, um sopro de veludo
Que derruba o silencio ao chão,
Um empolgar que mata este surto.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
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