sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Aluguei um quarto
Cá no alto bem de mim
Na janela está o retrato
De uma vista sem fim

É um quarto móvel
De planos minúsculos
Mas dá noite de hotel
Para ócio dos músculos

É um cubo dos sonhos
Concedidos na cama,
Tristonhos ou risonhos
São suores do pijama

Com quatro paredes
Eu tenho um aposento
Onde não há hospedes
A descansar ao relento

Sou apenas eu no alto
Acamado no meu espaço
De onde as vezes salto
Para oscilar do que faço.

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