sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Desculpa o silêncio íntimo da dor
O meu ir na palma da meiga mão,
O brilho dos negros olhos confusão
Que se cerram num extremo dissabor

Desculpa o silêncio íntimo da dor
Pregado no meu peito como louvor,
Desculpa a magoa que dissecou
O ser aquilo que hoje sou

Desculpa divino Deus
Que a carne gelou
No frio do adeus…

Desculpa o desculpar imerecido,
Que tentei acordar o adormecido…

Nenhum comentário: