Desculpa o silêncio íntimo da dor
O meu ir na palma da meiga mão,
O brilho dos negros olhos confusão
Que se cerram num extremo dissabor
Desculpa o silêncio íntimo da dor
Pregado no meu peito como louvor,
Desculpa a magoa que dissecou
O ser aquilo que hoje sou
Desculpa divino Deus
Que a carne gelou
No frio do adeus…
Desculpa o desculpar imerecido,
Que tentei acordar o adormecido…
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
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