É nesta janela onde deslumbro a luz
A brilhar no espelho do chão molhado,
Que deposito a imagem da fé na cruz,
Procura reflexa no milagre inspirado.
Largo no beiral do altar de mármore
Nada crente, toda a fé dela mesma,
Religiosa imagem no abrir do estore,
De onde surges súbita alma fantasma!
Agradeço-te a ti, ó janela?
Árvore da minha inspiração!
Ou, agradeço à divina vela?
A luz colhida da imaginação...
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