Lua, lua, deitada tão nua,
Ó lua fria senhora da aurora
És candeeiro da rua,
Amante em outra hora.
Nova, nova, pela noite fora,
A descer cheia pela rua,
A pisar passos de outrora
Virgem, alada e pura.
Cheia, cheia, truque de magia
Nesse brilho que ilumina
Uma noite que não é dia,
Luz de foguete que fulmina.
Noite, noite, sem a Lua
Escuro que deita sem feitiço
Um suspiro feito de míngua
truque véu que é postiço.
sábado, 10 de janeiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário