Trás a elegância da nómada raça
No seu gesto coberto de mulher,
A Cigana que desfila com graça,
Não vai na graça a borla oferecer.
São de dourado os seus passos,
Os brincos, as sortes do rosto,
Os olhos a compasso desenhados
O charme no seu andar deposto.
Vendia na banca do destino a sina
Que mora na rua das nossas palmas,
Cita num beco, em sua cintura fina
Na tenda de um baralho de cartas.
Ao destino meu, que a preço o lê-o,
Disse a cigana, bola de cristal:
“Escuta-me, que este destino é teu,
e sina é, de uma paixão Musal...”
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário