sábado, 3 de janeiro de 2009

Vestido encarnado carnal

Uns lábios quentes de fogo
Numa pele macia de veludo,
Ao corpo, um tingido vestido
pregado..., ai que desassossego!

Carnosos montes de pecado,
Doces, macios, carregados de cor.
Cintilante conjunto de vermelho
Na moda..., ai que tentador!

Despe-os, devagar para eu ver
Sem pressa, lentamente nos meus,
Mostra-me esse manto de Deus,
Para o meu suspiro neles arder.

Aceita o meu dedo nas dobras,
No teu vestido encarnado carnal
Limites em que toco as chamas,
A viver em fogo um jogo mortal.

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