terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Há beijos que matam
Os seus perfeitos amores.
Outros há que os reanimam!
Ai, esses súbitos milagres…

Bem-me-quer, essa sorte malmequer,
Mal me quer – Colhi o azar na flor!
O destino está na pétala que eu colher
Ou serei escravo ou beija-flor.

Do perfume – sou escravo!
Do sangue do cravo
Consumo o amor à rosa
No beijo da saudosa mariposa.

E os Amores-perfeitos aos molhos
Bem-quereres amantes naturais
Que assumem a cor dos teus olhos,
Amigos desses teus beijos fatais.


Hoje, sou beija-flor das memorias,
Quimeras num jardim de poesias.
Ó incenso de alecrim…
Nostálgico perfume que deixas-me assim!

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