quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O pranto do rouxinol

Vi um passarinho que chorava
As dores de um amor perdido,
O infeliz num ramo perguntava,
Porque não era mais amado?

Escuta as mil folhas rouxinol!
Elas murmuram no vento,
Que ainda há o brilho do sol,
Para secar esse teu tormento.

Mas do coitado só lágrimas...
E mágoas presas no bico.
Eram do vazio que tinha no peito.

E arrancando as inerentes penas,
Ele dizia: - Eu neste ramo fico,
Que esta árvore será meu leito.

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