Impressos neles estão velhas memórias
Dedicatórias que são valiosos tesouros
Lembranças vivas das tuas histórias
Guardo com saudade eruditas palavras
Alicerces pessoais, pedras que elevaram
Um puto traquina a saber as respostas,
Princípios colhidos que de ti brotavam
Ensinaste a fazer o caminho que percorro
Dentro de mim corre, numas jovens veias
Os ensinamentos sensatos que me socorro,
A desembaraçar-me das correntes teias
Ou as brincadeiras de um tempo passado
Alegres momentos, correrias sem parar
E no dominó e na bisca tudo tão animado
De um velhote sempre disposto a brincar
E as expressões, engraçadas de escutar
Ou os ditados citados frequentemente
Como: “O comer e o coçar vai do começar”.
Ah, Erudito velho que viveu humildemente
As senhoras derretidas pelos gestos
De um homem sempre bem-falante
Absorvidas nos seus olhos cinzentos
E esse chapéu que agarrava a calvíce
Sua habitual e ilustre companheira
Camaradas e colegas da malandrice
Troçando com quem usava cabeleira
Ilídio Augusto, um velhote simpático
Que Lacerda tinha em seu apelido
Era o nome de Homem carismático
Foi meu avô, o velhote mais querido.
Um comentário:
Grande Homenagem ao teu avo, de certo um grande homem como o neto! =)
Para variar gostei muito do poema. . concerteza o poema que fizes-te ate hoje com mais sentimento.
beijinho
Postar um comentário