terça-feira, 27 de maio de 2008

Ensejos de ternura

Escuta as minhas palavras que são meigas
Dá lhes a mão com ternura neste tempo,
Amigas nos momentos em que acreditas
É a necessidade, faz dela um passatempo

Descansa sereia nas linhas da palma da mão
Eu no sossego que os meus dedos descobrem
A desenhar o teu corpo perfeito com afeição,
Cremos os dois e nossas almas enlouquecem

Escuta a saliva da palavra que transporta
A meiguice e o conforto que te entrego,
A ternura do gesto é a chave da tua porta
O meu tacto será o guia de um amor cego.

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