domingo, 9 de setembro de 2012

Nunca silenciem um poeta, é o mesmo que silenciar o universo.
Não lhe digam para não escrever porque é adverso.
Se o poeta imagina e escreve, existe realmente:
Porque o mundo roda na plenitude da sua mente.

O poeta não precisa de ter a certeza das suas palavras
Porque o que diz é só dele na subjectividade de todos
E a objectividade que tem como incertezas raras
É de certo um dos seus maiores medos.

Não matem o poeta ante de ele morrer,
Ele morreu muito antes ainda de o ser!
Chorem o seu nascimento porque ele não nasce
Como a flor depois de morta não floresce.

Amem a momentaneadade da inspiração
Fortuita da loucura insana do poeta
Porque ela é somente uma breve aparição
Sagaz, rara e bela como a cauda de um cometa.

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