domingo, 9 de setembro de 2012

A arma está engatilhada,
Pronta a disparar,
No cano da encruzilhada
Sem se preocupar.

No tiro de um sopro
Dos mil anos que viverei
Vou sentir o dobro
Do amor no qual sonhei.

Sem medo do receio,
Do futuro da trajectória,
Do grito do calafrio
Que mata a historia...

A bala saiu desenfriada
Rumou ao coração dela
E, numa só saraivada,
Apaixonou-se por ela!

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