As palavras são içadas pelo pescador
Do Mar alto para a boca viva da praça,
No rebuliço da venda, mudam de orador
Mas mantêm sempre a tradicional graça
Do palavreado asneirento mas inocente
Que na praia da boca rebenta estridente.
A língua enrola-se na linguagem irreverente
E, rola rebola ruidosamente redonda
No palavrão que desmedido salta de repente
Da boca descuidada pela onda,
Oferecendo o sucesso às vendas do mês,
A asneira à praça e o espanto ao freguês.
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