Raros os trocos no bolso roto
Que saltam no vazio,
Onde eu meto a mão e o coto
E só sai galinha sem pio.
Os bolsos rasgados do uso,
Os meus que são só dois
E nem à linha os coso:
Inútil é a carroça sem bois!
Servem os bolsos para tanto,
Só os meus não guardam utilidade,
Apenas alojam o pranto
A mais um pobre desta cidade.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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