segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Não quero ser de ninguém
Só quero ser meu,
Ser raptado e refém
Da incredibilidade do ateu.

Quero ser, nada!
Esquecimento do mesmo,
Uma memória esquecida
Da lembrança onde tremo.

Vago, eu, assim!
Me sinto e estagno…
No pouco que sou de mim
Na fronteira do signo.

Só isso, um murmúrio.
Quero não ser de ninguém,
Andar só na solidão do vadio
Deste mundo ao além.

Nenhum comentário: