Na mão desfolhada a vaga luz
O surto do espirro que produz
O encerrar dos olhos quimonos
Nas folhas o cair dos Outonos
Despidas as florestas corporais
Ao sopro de ventos agnósticos
Em Striptease folhagens imorais
No som vago de matos acrósticos
Das túnicas verdes ressequidas
O soalho com carpetes esticadas
O castanho cegueira da ecologia
Abre-te clarabóia luz que procria
Vagamente a claridade vã divaga
Em Deus luz vassoura peregrina
Clareia o tojo em promessa paga
Deixa brotar a clorofila fé divina.
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