terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Enredo de cabelos numa mão fechada
Aprisionados com a força de Hércules
Uma meiguice sobrenatural liderada
É o crer dos Céus na mão dos deuses

Novelo de ouro e candelabro dourado
Que reluz luzente luz em mão cerrada
Teu castiçal pinga um calor iluminado
Sob a tua flamejante manta alongada

Xaile-manta ímpar que endoida os anjos
Que treslouca os Homens e os Imortais,
Até Divas que vêem acima de teus ombros
Os choram por não desfilarem uns iguais

Urdidos das fibras de novelos narcisos
São Reis da luz do sol, o tal fogo vassalo
Meus dedos são servos agulhas nos cabelos
A errar nos jardins suspensos do teu Halo.

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