Cidade querida, menina esposa
Encantada e berço dos amantes
Escritores redigem-te em prosa,
Os sete peitos, os teus decotes
Elegante desfilas a férrea linha
Onde o eléctrico enamorado,
Beija o teu ventre de libelinha,
A chorar um inconsolável fado
As noitadas dormidas no teu ninho
A escutar os segredos das épocas
Confissões amigas do sabor a vinho
Perfume de inúmeras catacumbas
Lisboa menina amante e senhora
Nas calçadas os mundos encantas
No adeus um não quero ir embora
Que não és a mesma em aguarelas
domingo, 22 de fevereiro de 2009
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