domingo, 22 de fevereiro de 2009

Cidade querida, menina esposa
Encantada e berço dos amantes
Escritores redigem-te em prosa,
Os sete peitos, os teus decotes

Elegante desfilas a férrea linha
Onde o eléctrico enamorado,
Beija o teu ventre de libelinha,
A chorar um inconsolável fado

As noitadas dormidas no teu ninho
A escutar os segredos das épocas
Confissões amigas do sabor a vinho
Perfume de inúmeras catacumbas

Lisboa menina amante e senhora
Nas calçadas os mundos encantas
No adeus um não quero ir embora
Que não és a mesma em aguarelas

Nenhum comentário: