quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A cada coisa, o seu par!

A cada erro, cada cruz
A cada gota, uma chaga
A cada vida, um capuz
A cada amor, sua adaga

A cada veneno, o antídoto
A cada sorte, um número
A cada bingo, o seu loto
A cada Deus, o seu venero

A cada dedo, o seu anel
A cada Homem, sua vida
A cada amante, seu infiel
A cada adeus, a despedida

A cada cheiro, seu perfume
A cada doce, o seu açúcar
A cada casal, o seu ciúme
A cada paixão, um recordar

A cada vício, a sua ressaca
A cada gesto, um outro teu
A cada corte, a lamina faca
A cada olhar, retribui o meu

Um comentário:

Ricardo disse...

Tá muito bom este poema.
Gostei :)

Abraço.