Leio-me na escola dos escritores,
Irei ai, entender-me? Compreender...
Desembainhar-me na escrita de sabres,
Ver o fio da lâmina a cortar com prazer.
Ávidas páginas, brancas em sofrimento,
Escritas por mortos, que o são antes de ser.
Às folhas imploram, um conciso adiamento,
O Perpétuo túmulo erigido a escrever…
Aplainam em glosas os textos,
Contornam os rígidos nós da madeira,
Como quem esconde os seus defeitos.
Esses covardes sem terra, nem bandeira.
Leio-vos portanto!
A tentar, entender-me.
Ah! Exclamação de espanto!
Estarão os livros a ler-me?
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
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