Tenho o copo e o pensamento,
No cigarro acalmo o tormento
Ai morte lenta! Fumo mais um,
Alimento que mata em jejum.
Cálice eterno da existência,
O Santo Graal da inspiração
Que joga a par com a demência
Logo que cai na rede tentação
Sirvo-me eloquente em roda
Do pensamento forrado de frágil,
Ébrio deixo tudo andar à roda.
É dura a noite, e eu tão débil.
E quando fica estéril deserto,
E a meio uns degraus vazios,
Vive no copo já um só resto
Dos outros golos em desafios!
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