De que vivem os escritores?
Onde escrevem os poetas?
Será das palavras certas?
Na lembrança dos amores.
De que vivem as paixões?
E as pobres das saudades?
Será da loucura das emoções?
Da dor quando não apareces.
De que vive esta fragrância?
Ou a chama da lembrança?
Será o passo da tua elegância?
Amor do teu jeito de criança.
Eu vivia só mais um segundo
No abrigo de um só abraço;
O Eu com fome é vagabundo,
Que se alegra com um só pedaço!
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