quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A saudade do olhar

Saudade, dor do teu nobre olhar
Esse mágico truque de admiração
Natural, puro, apto a conquistar
Aquela loucura antípoda da razão

Os enleios fugazes que provocas
No meu corpo tão metamórficos
Eclodem em intimidadas, crisálidas
Belas, fruto de todos os medos!

Breves e tão embebidas emoções
Que se apoderam do fato humano
Fervendo das lúdicas sensações
De um estado carrasco e insano

Momentâneo, que guarda o além
No pestanejo da alma que espreita
Os gritos do meu corpo tão bem,
Do teu olhar que em mim se deita.

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