Ai prazer que te negas
Ao calor do delírio carnal
Tornas a existência severa
Enjaulas este pobre animal
Esses olhos que gostam
De mim? – Também
Os teus lábios procuram
O sabor de ninguém
Uma dança de Quimera
Um respirar ofegante
É tudo um gesto de espera
Que dá perdido, distante
Sabes que não?
Sim! Sabes que dei
Envolto em cetim no coração
Suave, ai como dancei
Mas foi pouco para ter…
Nossas mentes em conexão
Ah, que assim vou dizer:
Que dancei com a solidão!
2 comentários:
Pah variar mais um poema LINDO!
ADOREI! mudo metaforico claro mas gostei
beijinhu
peço imensa desculpa! lolol é TUDO
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