quinta-feira, 15 de maio de 2008

Ai prazer que te negas
Ao calor do delírio carnal
Tornas a existência severa
Enjaulas este pobre animal

Esses olhos que gostam
De mim? – Também

Os teus lábios procuram
O sabor de ninguém

Uma dança de Quimera
Um respirar ofegante
É tudo um gesto de espera
Que dá perdido, distante

Sabes que não?
Sim! Sabes que dei
Envolto em cetim no coração
Suave, ai como dancei

Mas foi pouco para ter…
Nossas mentes em conexão
Ah, que assim vou dizer:
Que dancei com a solidão!

2 comentários:

Anônimo disse...

Pah variar mais um poema LINDO!
ADOREI! mudo metaforico claro mas gostei
beijinhu

Anônimo disse...

peço imensa desculpa! lolol é TUDO