Revoltei as cores da existência
Pintei as linhas da vida na tela
Ouvi o grito mudo da paciência
De um figura bruta mas singela
Pincelei cor de sangue o amor
A paz tingia de véu imaculado
E a esperança em mar salgado
Só à dor não consegui dar cor
Resignado dobrei as páginas
Do rascunho de uma aparência
Que quis esborratar em folhas
De um pincel dado à demência
Assim não inventei mais cores
E continuei ao sabor do toque
Num esboço de dúbias artes
Paciente e cego entendi que:
As sensações nasciam do arco-íris
Eram aleatórias vindas da essência
Remotas do berço do Deus Osíris
São vidas do além, almas e ausência.
Um comentário:
Meu filho... publica um livro pah...
estou farta de dzer... mas ng me ouve ...
isto tudo para dzer que adorei
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