terça-feira, 20 de novembro de 2007

Morte fantasma

O tempo, dizem que cura tudo nesta vida
Cura as feridas abertas as almas eternas, dizem
Não creio que haja tempo que cure esta ferida
As chagas que no meu corpo abertas persistem

São de amor, são de dor, elas são chagas
Que não matam o meu corpo, mas que doem
São elas os sinais das minhas magoas
feridas que levam as forças e corroem

Não há tempo algum que mate esta dor
Nem com espada, com fogo, nem com nada
São feridas e dores impregnadas de amor
que teimam em chorar por ti mulher amada

Peço ao tempo, companheiro que abraça
ouvinte das preces, conselheiro da alma
Que parta sem mim na derradeira barcaça
que já nada me salva desta morte fantasma


Bruno Lacerda 2007

2 comentários:

Anônimo disse...

Oh meu filhoo... desconhecia esta tua faceta poetica :) mt bem gostei muito deste... estas replecto de razao msm... a dor nao mata mas consomem :)
mt bem.... ahhhh poetaaaa

Anônimo disse...

Este é de facto um dos mais bonitos, é akele k toca klk pessoa.
Ja todos sofremos por amor, ja tdos gostamos de alguem, ja alguem nos maguou!
Enfim, voltas e voltas k o caminho da vida nos faz dar, doem, custam mas conseguimos smp tirar smp alguma coisa, aprendemos com os erros e valorizamos o k perdemos, e TU meu amigo consegues criar algo c a dor e sabedoria da vida, crias palavras k a todos nos batem de alguma maneira! Parabens pelo teu trb e espero sinceramente k continues a postar mais poemas!
Tenho um artista na turma e n sabia pah! LOOOL!

Um beijinho bem grd e ate amanha ;)