quarta-feira, 8 de abril de 2020


O que a garra do Anjo dá,
A outra mão invisível retira.
As almas puras, ele libertará.
Mas das negras, fará sua mira.

Na fé cega da luz sobrenatural
Só ele almeja a cura impossível
E nas entranhas do eixo do mal,
Dá-se ao renascer do inverosímil.

E no Céu de uma terra crispada
E no campo das guerras e crenças,
A eterna Angelical cruzada,
Luta-se nas mãos das suas sentenças.

Nenhum comentário: