Desaprendi a forma de pensar
Com a sabedoria processada,
A memória esgotou-se no respirar,
No próprio poço da sua morada;
Deixou de distinguir as imagens
Da intelectualidade da criação.
Confusa, findou-se nas viagens
Realizadas às terras da elocução...
A memória tornara-se muda
E o pensamento lógico amputado,
Agora, tudo se cingia à retórica sisuda
Do artifício de um ser crucificado.
Dolorosa, a apatia cerebral reinava.
Poderosa e senhoria da vontade,
No Eu que já não se lembrava
Que do esquecer, vive a humanidade.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
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