II - Queimo, queimo no teu fogo e não o vejo, nem às cinzas do destino que imoladas por um fogo que não arde, cegas me queimam!
III - A essência da beleza está em que ela é tão subjectiva quanto objectiva, seja efémera ou eterna, preenche misteriosamente quem a consegue ver.
IV - Ser feliz é ter uma alegria perseverante na alma livre de correntes.
V - Uma vida sem surpresas, não é vida, é a monotonia de estar morto.
VI - A embriagues natural da alma é a alegria.
VII - O verso em rima livre é como perfume sem cheiro.
VIII - Saí por ai de mão dada com o destino. Voltamos tarde e a más horas.
VIX - Queimo a vida ao ritmo de um cigarro, breve, mortífera, mas saborosamente viciante.
X - E lá estava a lua na noite e eu com ela, os dois tão distantes e sós … mas cúmplices no brilho da solidão.
XI - A juventude é uma virtude dos novos, mas um talento dos velhos.
XII - Fui num beijo, num leve beijo mariposa que nos meus lábios posou, para depois levantar e desaparecer no escuro da noite...
XIII - Se eu me entendesse verdadeiramente como entendo Pessoa, talvez fosse muito mais pessoa do que o próprio Pessoa.
XIV - Toda a luta deve ser proporcional ao desafio que combate.
XV - O BIB BANG deu-se devido a uma flatulência mais forte e imprevista do Criador.
XVI - A leveza da pena é antípoda ao peso da paixão. Contundo, uma pena por mais leve que seja acaba sempre por cair e abraçar o solo. Já a paixão é um peso pesado do coração que teima em levitar sem qualquer esforço o mais pesado corpo humano.
XVII - O Poeta não tem fim na hora da sua morte porque ele apenas nasce verdadeiramente quando morre.
XVIII - Frágil não é o copo de cristal, frágil é o coração do homem apaixonado.
XIX - O fingimento é o sarcasmo da mais pura realidade, pois finge a certeza como se fosse uma mentira perfeita.
XX - Falar bem é: dizer bem de vós, sem voz!!
XXI - As férias são o descanso que o Sol faz no nosso corpo!
XXII - A inveja é um poço de desejo que mata quem nele cai.
XXIII - Poderia ser humano!? Poderia, mas apenas no longínquo ano que ninguém ousa adivinhar no calendário.
XXIV - Perdoem-me os Santos e os Demónios que eu não creio nem no amor nem na maldade!!
XXV - Amo qualquer coisa incerta, imaterial ou espiritual... não me peçam é para amar o conhecido, que isso é demais para mim.
XXVI - Como deve ser temerosa aquela ultima viagem, feita no carro fúnebre, para aquelas velhinhas que por medo sempre se recusaram, em vida, a entrar num qualquer carro.
XXVII - Há corações que são como os preservativos, só foram feitos para usar uma vez.
XXVIII - Como querem ver a beleza se teimam em construí-la a partir da imperfeição?!
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