Já respirava pálida… desnudada… quase morta da lindeza da rosa.
Curvada Rainha desgostosa, infeliz flor adoentada…
Então, milagrosamente, quase no último suspiro de vida, surge a mão do poeta e num movimento firme de raiva arranca-a aos campos inférteis da prosa;
De seguida, com um gesto terno, replanta-a nos sulcos frutíferos e sãos do poema para que enfim fosse curada.
Agradecida, a flor prometeu, dar o perfume às rimas e os seus espinhos… às mãos que tentassem roubar este poema.
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