quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O poeta vem da mágoa
A respirar sob a água,
E do amor platónico
No impulso supersónico.

O poeta vive do choro
E do amor distante,
Na solidão do meteoro
E da sua vida errante.

Ser poeta é não o ser
Sem o fingir.
É querer o amor e não querer.
Ser poeta é apenas sentir…

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