domingo, 4 de outubro de 2009

Que fogo selvagem emana assim,
Cego. Inquietante, pronto a consumar.
Queima o silêncio do manto do capim.
Que fogo é este sempre a queimar?

Mortífero. Uma carga de cavalaria
Veloz. Um raio de luz.
Galope selvagem no que ardia
De crina bela, como seduz!

Fogo! Fogo! É quente vermelho.
E veste mais cores,
O vaidoso fogo ao espelho.

Ah, como queimas! E como feres
Os sonhos do sonhar fedelho…
Afinal o que de mim queres?

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