terça-feira, 11 de agosto de 2009

Embalo a bigorna no arrastar do passo
A cambalear nefasto na rua amarga,
Da noite quase dormida. (ó erro crasso);
Haverá milagre matinal que erga:

O tino, os olhos, e as forças adormecidas,
Em oposição à necessidade impropria,
Da obrigação laboral que moí e, remoí o dia,
Como sentença das horas do sono perdidas.

Penoso sono no arrepio da corrente fria
Que tremelica e teima a todo o segundo
Molestar a força sonâmbula, numa teimosia
Negra e faminta do meu corpo moribundo...

Quase morto, moribundo
Despertar lento e profundo.

Nenhum comentário: