sábado, 27 de junho de 2009

Fecho os olhos e vejo, e sinto, e divago
O infinito do meu pensamento,
E, fecho os olhos e viajo além do vago,
Do que me consome o sentimento.

Nem assim paro, nem escuto, nem vou,
E consumo em pranto tudo o que sou.
E nem assim fico, morro ou vivo,
Muito para o além daquilo que sirvo

Louco, abro-os e olho perdido no escuro
Da mente nebulosa da reflexão,
Das noites que não me mato, nem curo
Vejo que continuo espírito ilusão.

E nada vejo, além alma, além tempo
A não ser uma vida passatempo,
E nada apazigua este tormento,
Que vive por mim neste segmento!

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