terça-feira, 16 de junho de 2009

É quando te esgueiras nos hiatos da razão
Que eu respiro em sufoco,
Abandonado neste corpo sem compaixão
A macerar um sabor de louco.

Que invoco, dores, amores e ânsias
Nos mil cigarros em suspiro tragados
E espero-te, em amargas demências,
Por teus impetuosos momentos iluminados.

Apodera-te do objecto aos bocados,
Encripta-te eternamente cá no fundo
Que eu não vivo, sem os teus pecados.
Surge, não gosto de pensar mudo!

Inspiração… inspira-me!
Retorna em divina vontade ao meu pensamento,
Na humana consciência, abraça-me!
E, revolve-me o espírito em alento.

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