Podia dizer que te amo mil vezes
Escreve-lo nas costas de um anjo
Na praia, na lua, na fala das flores
Até tatua-lo no peito de um arcanjo.
Podia dize-lo por todo o universo
A viajar nas rotas dos meteoritos
Gravado em prosa ora em verso
Para voar aos sítios mais recônditos.
Podia grita-lo até a voz se render
No uníssono timbre da trovoada,
Audível até para o frio de Júpiter
Durante bem mais de uma década.
Podia mostrar-te o quanto te amo
Fazer tremer as pedras da calçada
Levitar com a voz um hipopótamo
A gritar quero-te como namorada.
Podia roubar o pôr-do-sol para ti
Dar-te o coração em jóia de âmbar
De um vermelho encarnado rubi
Para só tu os poderes ver brilhar
Podia! Ah, bem que, podia mesmo ser
O possível que julgas-te impossível,
Ser até o teu sonho a rejuvenescer
Fosse a tua alma mais receptível...
segunda-feira, 9 de março de 2009
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2 comentários:
Gostei muito deste poema. Tenho lido todos os que escreves e vais pondo aqui. Nasceste para ser poeta lol
beijinho
Este tá brutal Sr.Lacerda.
Abraço ;)
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