sábado, 6 de dezembro de 2008

Amargas noites solteiras
Despidas ruas sem nome
Sombras avulsas matreiras
Dobras que a esquina consome

Traços que o breu apaga
Danças arrítmicas mimadas
Calçadas que a luz afaga
No luxo das noites estreladas

Segredos a cada porta fechada
Gritos escancarados nas vielas
Rostos matizados na fachada
Moças que em pedra são donzelas

Intervalos matinais revigorantes
Que deitam as noites cansadas
Descansam as utópicas amantes
Errantes visões por mim mimadas.

Nenhum comentário: