quinta-feira, 26 de junho de 2008

Quantas fases intempestiva lua,...
Como cresces e decresces iluminada.
Olha! Foge, esconde o Sol, e amua,
Raros eclipses em que não és abraçada

Senhora que deitas os amores,
No colo, no teu luar reconfortante.
Mesmo amuada, matas os dissabores,
De quem for teu singelo amante.

Sussurras comigo na escuridão,
Que sou teu escravo noctívago,
Amante eterno que te ama.

Sabes que és a minha desilusão...
De um relâmpago que escureceu vago,
Morreu a lua, e viveu o melodrama.

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