quinta-feira, 17 de abril de 2008

Tristeza

Há momentos em que apetece fechar
O sorriso à chave, num rosto recluso
Da alma, do tempo que não quer falar
Melancólico, mudo de um receio difuso


Difundido pela face triste, desconsolada
Medrosa, fechada momentaneamente,
Resguardada dessa inoportuna trovoada
Que se abate sobre ela eloquentemente


Irmã desse tempo, invernal, tristonho
Espelho de uma tempestade chuvosa;
E o vento no seu semblante medonho?
- É teu companheiro, ó alma receosa!


Não te enclausures oculta nas rugas
Alvora, deixa o sol secar essa tristeza
Sorri, aquece essa alma que enxugas;
Foge das masmorras dessa fortaleza.

6 comentários:

Anônimo disse...

A magda é uma naba!! :D

Anônimo disse...

oh meu parvoooo! atao mas fazes coments aos poemas a falar de mim! ESTRONÇO!

Anônimo disse...

Nao imaginas o quanto este poema me diz, o quanto este poema me toca ca dentro. . . bem ca dentro onde por vezes tudo se fecha e me enclasturo! Fico sozinha por momentos, momentos que preciso. . momentos que sao meus! que recordo as alegrias ou a maior parte das vezes algumas tristeza ou simplesmente aquelas que mais magoaram. . .
=p

Anônimo disse...

se há uma coisa que o poeta não pode fazer é fingir e o os versos que acabo de sentir e não de ler, levaram a uma tua intimidade que tão humildemente partilhas. teres o descaramento de me sensibilizar com estes rostos, estas almas que ressuscitas acordam os sentimentos que todos temos em sesta. muito obrigado

Anônimo disse...

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Nestes pequenos versos acabaste por mostrar o que todos muitas vezes sentimos mas que nem todos temos a coragem de mostrar.
foi lindo :)