quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Lento erguer

Quero um dia morrer apaixonado
por mim, pela vida que me guia,
e sentir que sempre fui amado
pelas almas com quem convivia

Essas almas alegres, tristes e vivas
Todas elas gritam, moldam a mente
e tornam a vida menos dormente
pela forma e jeito que as cativas.

A tua pessoa, o teu ser a tua alma
fazem parte de ti, colam-se a mim
Aos meus dedos, à minha palma
são beijos perfumados de alecrim

São alegria que contagia as flores,
uma beleza que inveja o por do sol
um medicamento que mata as dores,
é ainda o aconchego de um cachecol.

Amiga do meu peito, fazes sorrir
O homem triste, um morto-vivo
Que se ergue e alude em sentir,
O brilho do teu sorriso apelativo

Que obriga a viver e a dizer
É magia, é encanto, é o infinito
A tua forma, o teu jeito de fazer,
Dizer as palavras que interdito

És por isso uma deusa especial
que rejuvenesce o meu ser mortal
vou dizer à morte que não morri,
pois afinal tenho uma amizade álibi

Que gostava de transformar e amar
E no azul desses teus olhos navegar,
Ao sabor dos ventos, e às brisas dizer
Que já consigo ver o sol ao amanhecer!


Bruno Lacerda

2 comentários:

Anônimo disse...

Depois admira te de andares ai cheio de fans.... quem te manda dizer coisinhas bem certas han han??
muito bem gosteii...
meu filhoo tens aki uma fã!!!
sabes bem migaoo

Anônimo disse...

Este rapaz so me surpreende :)

AMEI!!