A dor que dentro me aperta
Do alto crê deserta
Quebra o espaço meu
Nem ao choro ela cedeu
Sós no espaço agreste
Abandonado o céu no horizonte
A fada luzente entre nós
Já nem sozinho ouço a voz
Fiquei só entre amor
Com perda dentro de mim
Não culpo nem guardo rancor
De por perto estar o fim
Sacrifício amigo companheiro
Intitulado assim poeta guerreiro
Chorando está a pobre poesia
Lutando por uma causa vazia
Sofro, dentro um pingo de luz
Como um correr constante
Contra uma dor desgastante
O destino será a cruz.
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