segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Pobre poesia

A dor que dentro me aperta

Do alto crê deserta

Quebra o espaço meu

Nem ao choro ela cedeu


Sós no espaço agreste

Abandonado o céu no horizonte

A fada luzente entre nós

Já nem sozinho ouço a voz


Fiquei só entre amor

Com perda dentro de mim

Não culpo nem guardo rancor

De por perto estar o fim


Sacrifício amigo companheiro

Intitulado assim poeta guerreiro

Chorando está a pobre poesia

Lutando por uma causa vazia


Sofro, dentro um pingo de luz

Como um correr constante

Contra uma dor desgastante

O destino será a cruz.

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