Em morada que mulher briga
E marido faz festas de vassoura
É dormida de tareia e intriga,
Onde pinga lágrima toda a hora.
A esposa desconfia e grita,
Há alarido, falta à mesa comida,
Com medo, anda nervosa e aflita
De mais uma tareia prometida.
O Homem boémio e embriagado
Chega da tasca a cambalear,
Ainda alega que vem cansado
E que quer já na mesa o jantar!
É o circo armado dentro do lar,
Os vizinhos na rua a reclamar
É um divórcio a espreitar,
Enlace que a mal vai acabar.
(Aula de Direito da Família, matéria leccionada, Casamento e Divórcio.)
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
domingo, 16 de novembro de 2008
São lágrimas amantes
As minhas lágrimas são tuas
Não são de dor minha Senhora!!
São alegrias prematuras e difusas
De um amante que te adora.
Os meus sentidos rendidos
Ajoelhados perante os teus pés
Descalços caminhos sem sapatos
Estátuas nuas daquilo que és.
A permuta sincera de alegria
Num cheiro amante e sólido
Feitiços mágicos da tua magia,
Criança no teu sorriso divertido.
Enfeitiças o meu júbilo juvenil
Em sinal do teu corpo ímpar,
Ser de uma paixão primaveril,
És a Menina, que me ousas encantar!
Não são de dor minha Senhora!!
São alegrias prematuras e difusas
De um amante que te adora.
Os meus sentidos rendidos
Ajoelhados perante os teus pés
Descalços caminhos sem sapatos
Estátuas nuas daquilo que és.
A permuta sincera de alegria
Num cheiro amante e sólido
Feitiços mágicos da tua magia,
Criança no teu sorriso divertido.
Enfeitiças o meu júbilo juvenil
Em sinal do teu corpo ímpar,
Ser de uma paixão primaveril,
És a Menina, que me ousas encantar!
sábado, 15 de novembro de 2008
Aos caloiros
Sou um pequeno animal
A minha alcunha é caloiro
E se me porto mal
Fico já sem o coiro.
*
Sou caloiro de Direito
Um dia serei doutor
Mas para ter o curso feito
É que vai ser um horror.
*
Sou a caloira mais bela
Neste curso de direito
Mas hoje faço de cadela
Que até tenho jeito.
*
Caloiro não é gente
É bicho para praxar
Que enche contente
E faz tudo sem refilar.
A minha alcunha é caloiro
E se me porto mal
Fico já sem o coiro.
*
Sou caloiro de Direito
Um dia serei doutor
Mas para ter o curso feito
É que vai ser um horror.
*
Sou a caloira mais bela
Neste curso de direito
Mas hoje faço de cadela
Que até tenho jeito.
*
Caloiro não é gente
É bicho para praxar
Que enche contente
E faz tudo sem refilar.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Amor carrasco
Sensação que não sente
A paixão que não ama
O meu corpo já quente
Do vazio que me chama
O sorriso que não alegra
Um coração que não bate
Num embate sem regra
Neste amoroso combate
Um sim que diz que não
E o meu corpo a chorar
Pelo prazer da perdição
Que teima em me tentar
Na voz um grito de dor
E a teimosia de te amar
Na certeza do desamor
É o amor cruel a matar!
A paixão que não ama
O meu corpo já quente
Do vazio que me chama
O sorriso que não alegra
Um coração que não bate
Num embate sem regra
Neste amoroso combate
Um sim que diz que não
E o meu corpo a chorar
Pelo prazer da perdição
Que teima em me tentar
Na voz um grito de dor
E a teimosia de te amar
Na certeza do desamor
É o amor cruel a matar!
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